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Ouro Preto_A cidade
Além da História
Texto e Foto: Marcelo JB Resende Colaboradora: Kelly Juliane Dutra (Turismo - UFOP)
Os médiuns dificilmente conseguem visitar Ouro Preto. Talvez sintam a forte carga de energia humana que paira sobre suas igrejas e casas. Não é preciso ser mais sensível para perceber que não se entra sozinho nesta cidade mineira. Há sempre algo, um vulto que acompanha e sussurra palavras contundentes de amor ou de ódio. Ouro Preto é uma fascinante maquete do que a humanidade produziu de melhor e pior. Aqui a história pesa em nossos ombros.
Uma fabulosa e linda cidade setecentista encravada num vale profundo das montanhas mineiras. Anacrônica, espantosa, fascinante... Ouro Preto ressurge como uma visão, uma miragem em meio à densa névoa matutina. A sensação para os visitantes de primeira viagem é empolgante. De repente parece que a viagem no tempo é uma realidade. Uma romaria de vivos se mistura a uma romaria de mortos. Figuras históricas e/ou anônimas se confundem aos contemporâneos. Esbarram e semeiam falácias.
Ouro Preto está acima do bem e do mal. Quem não pensa assim não aproveita bem a cidade. é extremamente humana, por isso mesmo corajosa e cruel. A crueldade está escrita nas paredes entumecidas pela queima de óleo de baleia das antigas minas de ouro. Os escravos eram forçados a entrar em pequenas aberturas e lá ficavam praticamente o dia inteiro, respirando a fumaça das tochas, o suor exausto e o sufocante exalar de urina e fezes. Já a coragem repousa resplandecente no Panteão da Liberdade, onde descansam os restos daqueles que um dia sonharam a independência de Minas Gerais e também, e por que não, do Brasil.
Em Ouro Preto não há lugar para maniqueísmos. Devemos apenas nos remeter a uma época sem leis; uma sopa caótica de interesses que tomou forma e deu origem à primeira sociedade com características modernas do Brasil. Se nosso país nasceu em algum ponto do litoral, sua concepção como nação se deu em Minas. E sua mãe foi Vila Rica e seu alimento o ouro.
Por seu valor, Ouro Preto foi decretada Cidade Monumento Nacional em 1933. Os olhares e o reconhecimento do mundo viriam em 1980, quando a Unesco a declarou Patrimônio Cultural da Humanidade. Seu legado é maior que as fronteiras, sua essência é a própria essência do homem.
Sementes Negras
Não se sabe ao certo quem descobriu a primeira pedrinha de ouro. Corria algum dia entre 1693 e 1698. Provavelmente a expedição era comandada por Duarte Lopes. Naqueles idos bandeirantes serpenteavam as montanhas de Minas em busca da lendária Serra de Sabarabuçu, relatada pelos índios. Eram homens rudes, pois as adversidades assim exigiam, mas não perdiam a sensibilidade para reconhecer o fausto. Tanto é assim que nosso anônimo descobridor decerto ficou curioso com as pedrinhas escuras encontradas, enquanto escarafunchava o rio Tripuí (água veloz, em tupi). Ouro negro, eclipse de um sol de mais puro quilate, encoberto por uma camada fina de óxido de ferro.
A amostra chegou ao Rio de Janeiro, aos olhos do governador, que já havia recebido outras anteriores das minas de Itaverava. Constatado seu valor deu-se início à corrida. A fábula povoou a imaginação de aventureiros, que se introduziram nas matas num sobe e desce em busca de uma referência para a glória, um pico chamado Ita-corumi (pedra-menino), hoje Itacolomi. Aos seus pés estavam as tão sonhadas minas.
Bandeira de Antônio Dias em 1698: a primeira a chegar. A fundação de um primitivo arraial se deu no morro de São João, onde também foi celebrada a primeira missa pelo padre João de Faria Fialho. Um grupo relativamente pequeno, que depois se multiplicaria aos milhares. Trinta anos depois a cidade contaria perto de 40 mil pessoas, a maior aglomeração de toda a América Latina. Quarenta mil interesses diferentes... E o ouro, apesar de muito, não era suficiente para alimentar a ambição. Começam os confrontos.
Entre 1707 e 1709 ocorreu o primeiro grande conflito, envolvendo essencialmente paulistas e portugueses: a Guerra dos Emboabas. Ambos defendiam terem direitos legítimos sobre o eldorado, reivindicavam a concessão de terras e minas. Ainda em 1709 seria criada a Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, tendo Mariana como capital. Dois anos mais tarde os núcleos de Ouro Preto, Antônio Dias, Ouro Podre e Padre Faria foram elevados à categoria de vila. Nascia a Vila Rica de Albuquerque.
Enquanto no litoral a sociedade colonial permanecia engessada em sua estrutura fechada, em Minas nascia um caos social que se movimentava efervescentemente. Ambição era a locomotiva, o ouro o combustível. Ascensão social, embora difícil, era possível: bastava uma bateada feliz e muita astúcia. Mercadores, artesãos, engenheiros, advogados, clero, nobres, médicos, poetas, serviçais... O ecletismo se firmava, gerando uma nova consciência, um espírito libertino, capaz de caminhar com os próprios pés. Não foi uma tarefa fácil. Que o digam Felipe dos Santos e os Inconfidentes (ler "Sonho de Liberdade").
Minas crescia e em 1720 tornou-se uma capitania autônoma, sendo a capital transferida para Vila Rica. Encontrava-se ouro como em nenhum outro lugar, fazendo as lendas do Rei Salomão parecerem ingênuos contos infantis. A festa para celebrar o translado do Santíssimo Sacramento (1733), da igreja do Rosário para a matriz do Pilar, marcou esta época. Cronistas relatam a pompa das vestimentas e artefatos, repletos de ouro e pedras preciosas.
O fausto durou até 1750. A partir daí o metal amarelo começou a escassear. A Coroa intensifica a fiscalização, combatendo o contrabando (muito grande), e força os mineradores a garantirem as cotas estabelecidas de impostos. A opressão culminou com a Inconfidência Mineira, movimento rechaçado duramente por Portugal. Minas e o Brasil não seriam mais os mesmos.
Vila Rica virou Imperial Cidade de Ouro Preto em 1823 e permaneceu como capital da Província de Minas Gerais até 1897, ano da inauguração de Belo Horizonte. Os anos setecentos se foram, mas legaram um futuro que hoje nos presenteia com uma das histórias mais interessantes da saga humana.
e o peso da opressão...
Apure os ouvidos ao andar pelas ruas de Ouro Preto. Sem muito esforço e alguma imaginação é possível ouvir os sussurros conspiratórios, os ideais subversivos, as intrigas palacianas... Os paralelepípedos cobrem um chão sagrado, abençoado pela história. E onde há história há interesses dicotômicos, que se chocaram violentamente pelas ruas de Vila Rica.
Felipe dos Santos e Pascoal Guimarães foram os primeiros a enfrentarem a autoridade da Coroa. Eram mineradores e se revoltaram contra a instalação das Casas de Fundição e a cobrança de 20% de todo ouro recolhido (chamado Quinto). Detinham certa influência e mobilizaram militares, mineradores, clero e parte do povo. A Sedição de Vila Rica, como ficou conhecida a revolta, foi duramente reprimida. Pascoal foi condenado e teve sua propriedade incendiada. A pena de Felipe dos Santos foi mais severa: enforcamento. Outros estudiosos alegam que seu corpo foi amarrado a cavalos e arrastado pelas ruas, para depois ser esquartejado. O horror gerou um nó na garganta que mais tarde ganharia a força de um grito de liberdade.
A Coroa não soube dosar a medida de sua autoridade. é certo que não podiam ser complacentes, uma vez que deveriam perpetuar o controle de Portugal sobre a colônia rica e distante milhares de quilômetros. Exerciam um controle sobre homens rudes, talhados pelas crueldades recíprocas, ambições desmedidas e aspereza de um lugar belo mas hostil. Também havia aqueles que não queriam pagar imposto algum e se aproveitavam da situação para conquistar a simpatia da sociedade. Vila Rica não teve infância. Cresceu rápido demais. A Coroa sabia disso: parecia prever a efemeridade de seu poder. Era preciso ganhar o máximo em menos tempo possível.
O ouro vazava por todas as frestas. O contrabando faz deduzir, com certeza quase absoluta, que muito mais ouro foi retirado do que consta nos registros oficiais. Muitos esconderam na fé o resultado do ardil. Igrejas com altares suntuosos, santos do pau-oco; tudo era permitido aos que escondiam seus ganhos. Não demorou para que as minas demonstrassem exaustão. Na contramão do fato, a nobreza portuguesa aumentou os impostos, garantindo os lucros dos tempos de opulência. Contestavam o declínio alegando o aumento constante no número de mineradores e dos recursos cada vez maiores empregados na atividade. Não convenceram. Cresceu o sentimento de insatisfação.
Por volta de 1783 a produção já tinha caído consideravelmente e continuava a cair. O Iluminismo e outros pensamentos europeus ecoaram na mente dos formadores de opinião. Poetas, juristas, militares, padres e até setores do poder constituído se envolveram num movimento libertário. Queriam Minas livre de Portugal, queriam uma universidade, queriam indústrias... A gota d'água era a Derrama, a cobrança acumulada de todos os impostos atrasados, sem levar em conta o esgotamento das minas.
O ápice se deu em 1789, entretanto não chegou a eclodir como o planejado. Houve traições e a denúncia de Joaquim Silvério dos Reis. Pessoas importantes recuaram e negaram envolvimento. Poucos foram condenados e entraram para a história como "inconfidentes", um nome depreciativo. O processo-crime, denominado "Autos da Devassa", foi aberto. Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, foi o único a declarar abertamente participação. Permaneceu preso por três anos, assim como os outros inconfidentes. Também foi o único condenado à morte, sendo enforcado em 1792 e seu corpo esquartejado e espalhado pelos caminhos de Minas. Os demais foram exilados na África.
O poeta Cláudio Manuel da Costa foi encontrado morto na prisão. Declararam que fora suicídio(?). A cabeça de Tiradentes foi exposta em plena Vila Rica. Sumiu misteriosamente e nunca foi encontrada. Seu paradeiro suscita muitas versões, mais um pitada de sabor nas histórias de Ouro Preto. No local onde estivera o poste (atual praça Tiradentes) se encontra hoje um monumento ao Mártir. A estátua em bronze de Tiradentes está de costas para o palácio do governador. Desdenha da opressão do poder. O movimento não foi em vão: o Brasil se tornaria livre três décadas depois. Inconfidente deixou de ser xingamento; virou sinônimo de liberdade.
O maior conjunto barroco do mundo. Uma cidade setecentista em pleno séc. XXI. Anacronismos à parte, a antiga Vila Rica foi palco da vaidade, da soberba, da competição e da genialidade humana. Sentimentos muito atuais hoje, mas que naquela época eram traduzidos com estilo, com orgulho. A arte era resultado de anos, da paciência e da entrega absoluta.
De nada adianta todo o ouro do mundo se não é possível ostentá-lo. Não foi diferente na Vila Rica. A fé foi uma das válvulas de escape para o poder acumulado por setores da emergente sociedade mineira do séc. XVIII. Poderosas e seculares ordens religiosas retratavam a segmentação da população. A ordem dos poderosos, dos negros, dos pardos... Cada qual tinha por finalidade construir a mais bela igreja, demonstrar sua força e influência. Deu-se início a um tipo de competição não declarada, cujo combustível era o metal amarelo, que se esparramou por altares, imagens e demais instrumentos litúrgicos. Minas vivia uma espécie de Renascimento, onde figuravam mecenas, desabrochavam as artes e nasciam gênios.
No vaivém dos telhados, na espremida confusão do casario geminado. Os palácios, as pontes e os chafarizes... O barroco europeu aqui chegou e se adaptou. A geografia conferiu singularidade ao barroco mineiro. A montanha transforma o espírito, ensimesma a criatividade. Olhando tudo o que foi construído dá para imaginar o barulho incessante das ferramentas, igrejas se elevando ao céu, quilômetros de túneis ocultando conchavos; é isso que fascina em Ouro Preto.
São muitas e deliciosas histórias. Mestres como Ataíde, Xavier de Brito, Servas e outros tantos circulando pelas ruas, quando não estavam enfurnados em templos, na labuta da arte. O mais conhecido foi Antônio Francisco Lisboa, eternizado como Aleijadinho, gênio pardo e acometido de terrível doença deformadora. Aleijadinho sintetiza a falência do conceito bem e mal. Foi o feio que produziu o belo, o monstro que produziu anjos... Ouro Preto é assim: fé interessada, inconfidentes heróis. Quem visita a cidade deve perceber que ela brinca com referenciais infantis, abusa e funde contrários.
Na efervescência cultural do séc. XVIII também têm espaço os poetas, a música e sempre ela, a política. O amor proibido entre Tomás Antônio Gonzaga e sua eterna Marília. Ele, nobre e inconfidente; ela, outrora próxima e agora proibida. Ambos apaixonados. É atribuída a ele a publicação anônima "Cartas Chilenas", onde ocultamente denunciava os desmandos do ex-governador Cunha Menezes, chamado "Fanfarrão Minésio". O mitológico Chico Rei, monarca na áfrica, escravo em Minas. Trabalhou nas minas, comprou sua liberdade e a de seus súditos. Mandou construir seu templo e morreu respeitado. Na Vila Rica o único valor era o ouro, não importava a que pertencesse. Em Ouro Preto as paredes falam, cantam seus versos, sufocam a dor. Revelam mais que sua aparente arquitetura.
Ouro Preto não é feita só de histórias douradas. A natureza foi bem generosa e também exigiu sua cota de sacrifício. O ouro, neste aspecto, tem apenas o papel de recheio numa paisagem que revela muito mais riquezas. Belos vales, esplendorosos mirantes, infinitas nascentes. Um paraíso perdido em meio às lendas.
A conquista deste paraíso foi uma empreitada arriscada e difícil. Adentraram pelos rios os primeiros bandeirantes. Homens muitas vezes em farrapos, em meio a um ambiente idílico. Densas florestas, montanhas que descem e tão logo sobem vertiginosamente. Muitas pessoas visitam Ouro Preto e se encantam com a arquitetura e as lendas. Entretanto, para conhecer o sacrifício do descobrimento, é preciso ir além.
Um passeio pelos arredores de Ouro Preto proporciona isso. Cachoeiras - que com certeza aliviaram o cansaço de personagens históricos - se espalham por toda a parte. Mirantes nos dão uma visão ampla da aspereza do desafio. Como puderam aqueles homens toscos saber onde estava exatamente o ouro? Muitas minas são pequenos buracos em fendas completamente ignoradas pelos incautos. é certo que o ouro foi achado primeiro no leito dos rios. O rio das Velhas, um dos mais importantes de Minas - tanto do ponto de vista geográfico quanto histórico - nasce em Ouro Preto. No formoso vale do Tripuí foram encontradas as primeiras amostras do eldorado. Rios, com suas pontes seculares, serpenteiam por todo canto.
Doze distritos compõem o município de Ouro Preto. Muitos foram coadjuvantes e em alguns momentos se tornaram protagonistas da saga dourada. Guardam segredos saborosos e grande parte das belezas naturais da região. Possibilitam entender com era a antiga Vila Rica e vislumbrar o caminho seguido pelos desbravadores. Encontrar cachoeiras, devassar os profundos vales, escalar o cume de montanhas como o Itacolomi (ponto de referência dos viajantes antigos)... Tudo isso é mais que um deleite; é um exercício de história, uma sala de aula a céu aberto. Belezas naturais ou construídas pelas mãos do homem, como as represas de Santa Rita e do Custódio. Se as ruas escondem segredos, também o fazem os leitos dos rios, pois foram lá que começaram os rumores, onde a lenda virou realidade.
Beleza nos Arredores
Lavras Novas
O distrito é cercado por esplêndidas paisagens de montanha. Foi descoberto há poucos anos pelos turistas jovens, que procuram o local em busca do clima, do isolamento e da aventura. Distância: 13 quilômetros.
Cachoeira do Campo
Em muitos momentos este distrito deixou de ser coadjuvante para se tornar protagonista na história de Minas. Nele morava o governador de Minas; estava o quartel onde trabalhava Tiradentes. A matriz de N. Sra. de Nazaré é considerada por muitos o mais notável exemplar da primeira fase do barroco. Seu interior é uma profusão de estilos indescritível. Cachoeira não pode passar despercebida numa viagem a Ouro Preto. Distância: 18 quilômetros.
Amarantina
Tem como principal atração o Museu das Reduções. Vale a pena visitá-lo, principalmente as crianças. Os adultos também se encantam diante de réplicas em miniatura perfeitas, confeccionadas com o mesmo material das construções originais. As reduções representam quatrocentos anos de arquitetura brasileira. Destacam-se ainda a matriz de São Gonçalo e a Casa de Pedra (séc. XVIII), além da tradicional Festa das Cavalhadas, realizada em setembro. Distância: 25 quilômetros de Ouro Preto.
São Bartolomeu
Uma pequeníssima jóia barroca setecentista. Assim pode ser definido este distrito. A matriz de São Bartolomeu, a igreja de N. Sra. das Mercês e o casario do centro despertam o interesse do turista. é cortado pelo rio das Velhas e possui charmosas cachoeiras, como a de São Bartolomeu e as do Macaco Doido. Tem destaque a produção de doces caseiros e a festa do padroeiro, realizada em agosto, que revive histórias do ciclo do ouro. Distância: 15 quilômetros.
Casa Branca (Glaura)
é um dos mais antigos distritos, tendo sido ponto de passagem dos bandeirantes. Foi um dos palcos da Guerra dos Emboabas. A matriz de Santo Antônio das Garças Brancas se impõe na paisagem do pequeno distrito. Belas imagens estão sendo estudadas e restauradas, revelando sua importância histórica. A produção de doces e frutas é tradicional. Distância: 26 quilômetros.
Santo Antônio do Salto
é o distrito mais novo e está a 35 quilômetros. A beleza da paisagem impressiona: um extenso e profundo vale leva à pequena comunidade. Lá embaixo passa um formoso rio, que se encontra com inúmeros cursos d'água, formando várias corredeiras e pequenas quedas. Lá em cima é possível ver a grande Cachoeira do Rapel, com mais de 200 metros de queda. Na parte alta desta cachoeira está o distrito de Lavras Novas. Local com pouca infra-estrutura, mas com grande potencial turístico. Ideal para passeios ecológicos.
Santo Antônio do Leite
Tranquilidade é o ponto forte do distrito, local ideal para um merecido descanso em meio à paisagem. Lá nasceu Honório Esteves, um dos maiores nomes da pintura mineira oitocentista. O teto da igreja de Santo Antônio ainda guarda resquícios de uma pintura sua. Distância: 25 quilômetros.
Rodrigo Silva
Lá está a única mina de Topázio Imperial do mundo. Cercado de colinas e isolado em seu sossego, o distrito revela quedas d'águas em seu entorno. No Alto de Santa Quitéria são avistados os picos do Itacolomi e de Itabirito. Distância: 18 quilômetros.
Chapada (Sub-distrito)
Sub-distrito de Ouro Preto. Destacam-se a capela de Santana e a cachoeira do Castelinho. Distância: 11 quilômetros.
Miguel Burnier
Também conhecido por São Julião. O lugar já foi um importante centro ferroviário e o um dos berços da siderurgia brasileira. A época de pompa se foi e hoje restam apenas algumas centenas de moradores. Fica ao lado da serra de Ouro Branco, o que garante uma bela paisagem. Excelentes pescarias são proporcionadas na grande represa, no sopé da imponente montanha. Distância: 40 quilômetros.
Santa Rita
é a capital da pedra-sabão, material que foi uma das bases privilegiadas para a "explosão criativa" do barroco mineiro. Sua produção atende ao mercado nacional e internacional. Distância: 30 quilômetros.
Antônio Pereira
Foi um dos primeiros núcleos mineradores de Minas Gerais. Destacam-se as ruínas da igreja de N. Sra. da Conceição, incendiada e em cujo interior existe hoje um curioso cemitério. Sua imponente fachada, em blocos de pedra, chama a atenção dos turistas. Outro passeio interessante é a gruta da Lapa, que possui em seu interior uma pequena capela. Distância: 16 quilômetros de Ouro Preto e nove de Mariana.
Engenheiro Correia
Distrito a 30 quilômetros de Ouro Preto. Concentra suas atividades econômicas na agricultura. As festas tradicionais, como acontece nos outros distritos, chamam a atenção.